"Supremo Tribunal deliberou a favor de uma restrição ao aborto, alterando uma prática instituída desde 1973 e relançando o tema na pré-campanha presidencial.O Supremo Tribunal dos Estados Unidos deliberou ontem a favor de uma lei proibindo um tipo específico e raro de aborto, relativo a cinco por cento das intervenções após as 21 semanas de gravidez.
É a primeira vez que o principal tribunal dos EUA apoia uma lei federal restritiva em relação ao aborto, contrariando uma prática estabelecida desde 1973, quando a deliberação Roe vs Wade daquele tribunal tornou a interrupção voluntária da gravidez um direito constitucional no país.
A deliberação foi tomada por cinco votos contra quatro e pode ser vista como um sinal de que o peso dos juízes conservadores nomeados pela Casa Branca poderá levar o Supremo a rever a deliberação de 1973, segundo a CNN. Os magistrados nomeados por Bush, John Roberts e Samuel Ailto, votaram ao lado dos juízes conservadores Clarence Thomas, Antonin Scalia e Anthony Kennedy.
Em causa está uma forma de interrupção da gravidez em que o aborto tardio é feito através do trabalho de parto. Segundo a CNN, esta técnica é usada em cinco por cento das interrupções da gravidez do segundo trimestre e destina-se a evitar complicações para a saúde da mãe.
Os candidatos republicanos à Casa Branca, John McCain e Rudolph Guliani, apoiaram a decisão, que poderá tornar-se um tema central da campanha eleitoral e facilitar eventuais restrições ao aborto ao nível das leis estaduais.
Este procedimento é considerado o mais seguro para a mulher pela principal associação de obstetras e ginecologistas dos Estados Unidos, bem como pelas principais associações a favor do aborto.
São praticados anualmente um milhão de abortos nos EUA, 90 por cento dos quais até às 12 semanas."
In Publico, Abril 2007
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É a primeira vez que o principal tribunal dos EUA apoia uma lei federal restritiva em relação ao aborto, contrariando uma prática estabelecida desde 1973, quando a deliberação Roe vs Wade daquele tribunal tornou a interrupção voluntária da gravidez um direito constitucional no país.
A deliberação foi tomada por cinco votos contra quatro e pode ser vista como um sinal de que o peso dos juízes conservadores nomeados pela Casa Branca poderá levar o Supremo a rever a deliberação de 1973, segundo a CNN. Os magistrados nomeados por Bush, John Roberts e Samuel Ailto, votaram ao lado dos juízes conservadores Clarence Thomas, Antonin Scalia e Anthony Kennedy.
Em causa está uma forma de interrupção da gravidez em que o aborto tardio é feito através do trabalho de parto. Segundo a CNN, esta técnica é usada em cinco por cento das interrupções da gravidez do segundo trimestre e destina-se a evitar complicações para a saúde da mãe.
Os candidatos republicanos à Casa Branca, John McCain e Rudolph Guliani, apoiaram a decisão, que poderá tornar-se um tema central da campanha eleitoral e facilitar eventuais restrições ao aborto ao nível das leis estaduais.
Este procedimento é considerado o mais seguro para a mulher pela principal associação de obstetras e ginecologistas dos Estados Unidos, bem como pelas principais associações a favor do aborto.
São praticados anualmente um milhão de abortos nos EUA, 90 por cento dos quais até às 12 semanas."
In Publico, Abril 2007
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4 comentários:
Todos a voltar atrás e a reconhecer os erros e Portugal "importou" um enorme!
Pelo desenvolvimento...?
Pela sustentabilidade...?
Finalmente somos iguais a tantos e tantos... Já não somos o país das excepções!
Passámos a ser mais um que promove, subsidia e apoia a morte de inocentes, em detrimento da vontade dos que podem exercer abuso de poder sobre a Vida Humana.
A bem da Humanidade Hitler fez o mesmo! Tenhamos vergonha!
Helena Santos
Pois é...! Tem toda a razão!
Os E.U.A. a maior potência mundial a reconhecer um erro que se deveu ao reconhecimento da violência, desumanidade e antiética de uma práctica que infelizmente cresce a olhos vistos na Europa! E por cá como vai ser?
Temos uma Lei tão Liberal...
Somos mesmo pobres. Pobre Europa que morre e envelhece á custa de quem ainda não nasceu...!
Parabéns pelo Blog!Precisamos MUITO de criar iniciativas que promovam a Vida e que façam sentir a quem Acredita Nela que não estão sós neste mar de lama que insiste em arrastar as Consciências ao Relativismo do mal menor...um Aborto é um Crime PREMEDITADO e não um Mal Menor!! Quem o Faz -especialmente quem O promove - aceita ficar Cego,e, quer iludir quem ainda Vê, invocando um sem número de razões que não têm razão alguma, excepto o lucro do seu egoísmo...se pudessemos sair a matar por aí sempre que nos apetece, poderíamos ser tentados a «experimentar» a algumas individualidades as técnicas utilizadas num aborto, pq. não retalhar alguns? e ainda fazer «render o peixe»; podíamos colocar os seus restos mortais para INvestigação cientifica ou doar os seus Orgãos; salvar vidas em risco!o envenenamento por solução alcalina, tb. seria «divertido» de observar, quero dizer,penso que tb. faria lembrar os peixes...
a Revolta, a Indignidade já não chega, ficamos Perplexos perante os Homens sem Deus, ou melhor sob a acção do deus deste tempo, o Dinheiro...
e o «nosso» Presidente - dá também vontade de dizer, o Presidente deles - e que até parecia que ainda tinha um Espirito Recto...também se vendeu?
enfim...para concluir e animar alguém:
os meus filhos, com frequência! pegam nas bandeiras da Caminhada pela Vida e gritam:
VIVA a VIDA! ABORTO NÃO!
O EMBRIÃO VOTARIA NÃO! VIVA A VIDA!
Unidos pelA VIDA! SEMPRE!
Pois vale...!
que pena que o Presidente da Republica não nos tenha ouvido.
ue pena ele não ter sido o presidente de todos os portugueses..!
Resta-nos a esperança de um dia melhor, depositado nos olhos dos nosso filhos que crescem com estes valores! Da Vida, da Familia.
De saberem que um dia vão ter obstáculos e vão ter que os ultrapassar. Com a nossa ajuda ou sozinhos, sabemos que vão conseguir! E é um conforto saber que eles não vão enveredar pelo caminho mais fácil... Não é o facilitismo e o relativismo que os faz Homens e Mulheres na Vida.
Vê-los pegar numa bandeira e gritar "viva a vida" é consolador!
Obrigada a eles. Obrigada a si!
Helena Santos
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